domingo, 21 de setembro de 2014

Proposta de paz





"Será que o sofrimento dos animais que morrem desnecessariamente tem alguma relação com a falta de paz na Terra?”




Meus queridos amigos e devotos, os saúdo com o coração viajando agora para La Paz, Bolívia. Hoje quero compartilhar com vocês algumas reflexões sobre a paz, depois de ter participado do Encontro Mundial da Paz da Coreia. Esta mensagem se chama: “Cuidar da paz começando por respeitar à Mãe Terra e a todos os seres que vivem nela, sem distinção.”
Por que buscamos a paz? Por acaso é porque estamos cansados de ver a cor do sangue? É porque temos certa cota de responsabilidade em relação às vítimas? Ou é porque definitivamente existe uma responsabilidade perante uma Entidade Superior da qual seremos julgados?
Nosso criador estabeleceu uma dinâmica no mundo onde a paz se converte no preço que devemos pagar para que, tanto as comunidades como os indivíduos tenham as condições necessárias para seu crescimento.
Cada um dos habitantes do Planeta vive se protegendo do medo às ameaças que podem lhe prejudicar, a violência, as guerras, os desastres nucleares, etc., tememos por nossa vida e pelas dos seres que amamos. Naturalmente buscamos paz e tranquilidade.
Sem dúvidas, essa paz não deve ser direcionada somente a nós, mas também aos seres que nos rodeiam e ao meio que nos cobiça. Devemos pensar também na Mãe Terra e fazer as pazes com ela. Naturalmente sabemos que a melhor forma de estar em paz é evitando o maltrato, portanto, temos que evitar a qualquer custo prejudicar a Mãe Terra.
Os últimos relatos da ONU informam da necessidade urgente de reduzir o consumo da carne a ponto de nos tornarmos vegetarianos para salvar o Planeta que está densamente povoado. Será que o sofrimento dos animais que morrem desnecessariamente tem alguma relação com a falta de paz na Terra?
Aquelas pessoas que acreditam levar uma vida religiosa, mas não consideram estes princípios em relação ao respeito da Mãe Terra e dos seres que nela habitam, precisam ser informadas amorosamente sobre isso e devem fazer um esforço para começar a aplicar isso em sua vida cotidiana. Se não for assim, outros esforços para se conseguir paz se tornarão frustrantes e devemos cuidar para que ninguém caia em desesperança, que é um mal destes tempos.
Permitam-me, meus queridos filhos, observar alguns elementos que podemos incluir em nossa proposta de paz:

  1. Devemos saber que quem mata a outros seres sem necessidade real (por exemplo: defesa pela sobrevivência), se torna um opositor da paz.
  2. As armas vendidas tanto aos países, as forças de policiais ou os indivíduos devem ser registradas pela ONU. Todo movimento de armas deve ser monitorado, cada disparo deve ser registrado, assim como supervisionam os cartões de crédito deve ser feito com as armas. O comprador deve se comprometer em utilizá-la da forma correta, em caso de erro, será obrigado a devolver as armas que tenha comprado e terá que indenizar o erro cometido. Quem utiliza armas ilegalmente se torna um opositor da paz.
  3. Nenhum ser humano deve ser privado de água potável, comida básica e refúgio a preços razoáveis e não especulativos. Governos que não proporcionarem isso aos seus cidadãos, se tornarão péssimos administradores e também são um perigo para a paz.

Estes três pontos são básicos e resultam muito valiosos para chegar à meta de conjuntamente viver em uma situação mais pacífica. A paz deve ser uma prioridade dos administradores e líderes públicos. O cuidado com a Mãe Terra é essencial para o desenvolvimento e manutenção da paz real, portanto, os governos devem trabalhar para protegê-la e não explorá-la.
Nossa alegria é que a paz é real, o ser humano pode depositar sua fé na paz e lutar por esta linda convicção. Com toda fé, agradecemos o esforço dos senhores Man Hee Lee e Nam Hee Kim que são o suporte da Aliança Mundial das Religiões e do Cume pela Paz na Coreia. Eles me convidaram e atendi à reunião com grande desejo de colaborar com seus esforços, levando comigo o que a Família Vrinda pode fornecer ao trabalho pela paz e pelo respeito das religiões.
As revelações da Oidaterapia e da Psicologia Perene, terapia que viemos desenvolvendo já há vários anos, oferece ferramentas na área da compreensão da fé, sua origem e seus aspectos curativos. Por outro lado, tem relação direta com o desenvolvimento do Amor Universal que se opõe ao fanatismo, sectarismo e niilismo, três aspectos que o psiquiatra Viktor Frankl descreve como desordens mentais neuróticas que por serem tratadas possuem bom prognóstico.
Oidaterapia se torna uma grande ajuda neste ponto, onde o tomar consciência do problema e pedir ajuda são identificados como o primeiro passo para melhorar. Recomendo o aprofundamento nos trabalhos de Oidaterapia se ainda não o fizeram. Muitas pessoas de diferentes partes do mundo gostaram da proposta levantada no encontro da Coreia, por exemplo, os representantes da cultura dos Keros do Peru se entusiasmaram muito com isso.
Assim, continuo oferecendo nossas humildes contribuições a todos aqueles que desejam encontrar o caminho ao mundo que viva em paz, convidando às pessoas a cuidarem da Mãe Terra da forma que o Pacto Mundial Consciente propõe mediante os encontros dos Naturagentes de Ikwashendwna. Desejo convidar cada um de vocês a se tornarem ativistas da paz, pregando a todos que cruzem seu caminho sobre a importância de cuidar da Mãe Terra.
Queridos filhos, devemos ter presente isto a cada dia que abrimos os olhos e temos a possibilidade de agradecer ao Senhor Krishna que generosamente nos presenteia. Pessoalmente, penso que nenhum esforço por melhorar a situação do Planeta deva ser ignorado. Oferecemos nosso serviço a todos aqueles que defendam a Mãe Terra.
Todo material de Oidaterapia está disponível na internet para baixar. Podem conhecer na página http://www.oidaterapia.org/ e para aprofundar mais no tema, podem contatar a equipe de desenvolvimento pelo e-mail: contacto@oidaterapia.org.
Jay Srila Prabhupada!

Seu sempre bem-querente,
Swami B. A. Paramadvaiti.

domingo, 14 de setembro de 2014

Qual é o propósito da nossa vida?




"Não deseje ser enganado, mesmo aquele que possui muitas coisas materiais e que parecia estar em uma posição muito agradável, tampouco se sente completamente satisfeito. Por quê? Porque a satisfação real não será encontrada nunca na satisfação dos sentidos materiais.”



Meus queridos devotos da alma, saudações da Bolívia.
Há algo fundamental que nos perguntamos em momentos difíceis, mas que logo nos esquecemos facilmente: Qual é o propósito da nossa vida? Nos esquecemos tantas vezes... Em vez de nos esforçarmos para cumprirmos nossos ideais, acabamos fazendo grandes esforços para satisfazer o que outros nos dizem: Os desejos dos nossos pais, as instruções dos governantes, os vendedores que tentam nos convencer dos seus produtos, etc., etc., etc. Todos têm diferentes conceitos.
O mundo do consumo e do egoísmo material nos faz acreditar que o propósito da vida é ter mais e mais coisas, competindo com outros para sermos “os ganhadores” e nos sentir desanimados e frustrados quando vemos que outra pessoa tem mais facilidades para conseguir as coisas ou simplesmente já as conseguiu ao ter nascido em uma família rica, enquanto você, com seus múltiplos desejos, não sabe como satisfazê-los. Mas não deseje ser enganado, mesmo aquele que possui muitas coisas materiais e que parecia estar em uma posição muito agradável, tampouco se sente completamente satisfeito. Por quê? Porque a satisfação real não será encontrada nunca na satisfação dos sentidos materiais.
Na vida devemos entender que os bens materiais não são mais que provas, não são a essência, melhor dizendo, elas vêm para nos provar. O propósito verdadeiro da vida é se conectar com Deus de diferentes formas, através de lindas obras que embelezam nossa existência, obras criadas pelo pensamento, pelas palavras e as ações. Obras divinas, obras oferecidas aos Pés de Lótus do Senhor que farão crescer nosso coração.
Somos completamente dependentes da misericórdia de Deus para sermos capazes de discernir e identificar o que é positivo e negativo para nossa vida. Só é necessário lembrar sempre desta dependência e orar pela misericórdia do Senhor e também se determinar a fazer o melhor esforço para se converter em um instrumento dEle e de Seus devotos. Orar para que todas as pessoas ao redor sejam beneficiadas por minhas realizações, meus esforços e tentativas. Pois eu, como ser criativo, devo fazer o melhor esforço para ajudar aos outros de qualquer forma, seja com arte, com meu trabalho, através da minha família, como monge, etc.
O mais bonito na vida é cumprir com os deveres essenciais do ser humano. O que significa isso? Fazer felizes a todos ao meu redor, mas, esta felicidade não é qualquer uma, tem que estar relacionada absolutamente com o propósito da vida, de se autorrealizar. Pois esta vida humana é um presente, não é algo barato. Muitas pessoas podem tirar a vida sem saber o que isso significa, mas só Uma Pessoa pode dar a vida, e esta é Deus.
Deus está sempre muito perto de cada um de nós, nos observando e apoiando as diferentes decisões que tomamos. Ele nos ama por completo e Se manifesta de diferentes maneiras para que possamos perceber. Uma das formas nas quais Ele se manifesta é através da Mãe Natureza.
Não se pode esquecer que qualquer coisa que façamos à Mãe Natureza é como se estivéssemos fazendo dela a nossa própria mãe. A vida pode acabar a qualquer momento e nossa estância no Planeta também pode caducar a qualquer momento, portanto, devemos ser muito cuidadosos do que fazemos, pois no final da vida chegará a conta do que fazemos. Assim, chegarão as reações por todo o bom e o mau que temos feito. Agora, se esta tiver sido uma boa acumulação de coisas, bonitas e construtivas, isso trará sem dúvidas estados lamentáveis. É algo real. E na vida tem que ser realista, tem que ser capaz de por em prática as grandes sabedorias que enriqueceram às almas do passado.
No mundo da ação e da reação, não devemos pensar que a vida passa como nada e logo seremos exitosos automaticamente. Devemos nos esforçar para elevar nossa consciência, devemos pegar as cartas no assunto para assumir nossas responsabilidades e assim nos desenvolvermos melhor. Sempre escutando nossa voz interna. Um detalhe é que essa voz interna muitas vezes entra em conflito com a voz da mente. A voz interna sempre nos propõe a fazer as coisas de forma correta, enquanto a voz da mente sempre nos chama para desfrutar, mas enganada. Por isso, sempre tem que se manter alerta. Assim como semeia, colherá... São suas ações as sementes dos próximos estados. E agora, o que fazer se cometi falhas ou me desviei do propósito da vida?
A resposta é a misericórdia. Suplicar toda vez à Divina misericórdia com profundo arrependimento. Somente a pessoa arrependida pode conquistar alguma mudança. Inclusive podemos indenizar todos aqueles que fizemos sofrer no passado, e se não pudermos indenizar a alguma entidade que tenhamos prejudicado, então se torne um ativista contra a violência, um sankirtaneiro que leva a mensagem da proteção a todo lugar. Esse é o meu conselho, meus queridos, se tornem ativistas de todos os níveis. Essa é a forma de reivindicarmos por todo dano que causamos. Sempre orando profundamente por mais e mais misericórdia.
Com isto termino minha mensagem de hoje.
Um grande abraço para todos vocês.

Seu sempre bem-querente,
Swami B. A. Paramadvaiti.


domingo, 7 de setembro de 2014

O valor das coisas




 “Existe a Academia de Maya que é este mundo inteiro e a Academia Vaishnava que é dirigir e apontar para Deus, essa é a essência.”


Queridos devotos, um grande abraço de Córdoba. Feliz por estar aqui com os devotos que ano após ano dão o melhor para continuar a missão de Srila Prabhupada. Todos os dias milagres; é um milagre um templo de Krishna no mundo de Maya e cada devoto é uma joia. Então, aqui ao lado de milagres e joias, só posso dizer "obrigado, Srila Prabhupada".
Nestes dias estamos em muita meditação e trabalho para instalar a Universidade da Sabedoria Ancestral. Em nossa missão começamos a Academia Vaishnava. Há muitos anos iniciamos o projeto e hoje vemos muitos frutos.
Naquele tempo, muitos devotos, principalmente aqueles que começavam suas famílias, não sabiam como manter seus templos, pois só com distribuição de livros era difícil. Hoje em dia há uma rede de academias com instruturado de Yoga, cursos de Ayurveda, Astrologia, cozinha vegetariana e muitas artes mais. Também cursos sistemáticos dos livros mais importantes do Vaishnavismo.
Nosso querido Mukunda Das Babaji trabalhou intensamente nisso e inclusive me disseram que ainda muito material dele não saiu e que outros se perderam ou não gravaram. Também estudos de Arcana, dançar para Deus ou a arte do uso da tecnologia para o serviço a Deus. Tudo isso oferece a Academia atualmente e isto criou uma fonte de muito serviço, ocupação e trabalho para devotos.
E um grihasta precisa de uma porcentagem também, em uma família tem que se pensar em tudo, mas a essência da educação é a mesma. Às vezes queremos presentear com o Srimad Bhagavatam, mas as pessoas comuns pensam que por dá-lo não se vale muito. Vendo aos devotos cantando nas ruas, presenteando por todos lugares, concluem que o presente não possa ser grande coisa. Por isso pedimos aos estudantes da Academia Vaishnava pagarem algo pelo que recebem. Esse é o sistema. Não queremos que pensem que o que oferecemos não valha nada, pois nem sequer custa.
Há uma famosa história de Sanatan Goswami à respeito:
Uma pessoa foi até ele e lhe pediu iniciação, o aspirante disse:
- Por favor, me inicie, me dê o mais confindencial que tiver, eu quero ser um yogi, um buscador da Verdade em perfeição.
Assim, Sanatan Goswami o iniciou no canto do Maha Mantra. O devoto feliz foi a um rio meditar e cantar Hare Krishna. No caminho, passou perto de uma moça que estava lavando roupa no rio. Enquanto ela lavava, batendo a roupa em uma pedra, cantava Hare Krishna. O novo yogi se assustou e disse:
- Como assim? Ela está cantando meu mantra confidencial, o santo nome que acabo de receber em minha iniciação.
Voltou ao seu Gurudeva e reclamou:
- Gurudeva, como isso? O que você me deu, eu escutei uma moça qualquer cantando no rio.
Sanatan Goswami disse:
- Você não sabe muito bem como é isso. Veja, aqui tenho um diamante, pegue-o e vá oferecê-lo, vamos ver quem paga mais. Não venda, apenas diga-me quem paga mais.
Assim, o devoto começou a oferecer o diamante, para isso cruzou o rio Yamuna e perguntou ao barqueiro:
- Quanto me oferece por este diamante?
O barqueiro respondeu:
- Por isso, eu te levo ao outro lado do rio, isto é bonito para que me filho possa brincar.
Depois foi a uma loja do outro lado do Yamuna e ofereceu ao dono que logo respondeu:
- Que linda pedra, posso colocá-la em cima dos papéis para que não voem quando ventar. Te dou dez rupias.
Assim, até que foi a uma joalheria. Lá, as pessoas se assustaram:
- Nossa! Que diamante! Incrível! Isto sim custa uma fortuna!
Então, o devoto voltou ao seu Gurudeva e disse:
- Já entendi. Nem todo mundo sabe o valor de algo até tê-lo.
Não é que por se ter algo se sabe o que é. Muitas pessoas podem chegar e ver a Deidade, mas não entendem nada, enquanto para outros lhes derretem o coração vendo ao Senhor Krishna recebendo adoração. Pessoas que comiam carne, tomavam álcool, agora estão aqui no templo se tornando devotas do Senhor.
Alguns sabem e outros não. Não é por simplesmente fazer um exercício com os olhos que uma pessoa saiba ou compreenda as coisas, não é assim. Sinceramente, o conhecimento védico precisa ser apreciado com a realização pessoal, não é um dom que se pode receber simplesmente por memorizar alguns textos ou passar por umas provas. Na realidade, nossos templos sempre foram Academias Vaishnavas porque todas as manhãs fazemos uma conferência e todas as noites temos outra. Às vezes os devotos falam dos mais diversos temas, então de certa forma todos os templos desde seu tempo ancestral foram Academias Vaishnavas. O que mudou então?
Pois o que muda é que estamos sistematizando a entrega do conhecimento. Claro, hoje em dia isso é fácil, porque os devotos já conseguiram a publicação de títulos em espanhol. Se você ler todos estes livros, seu ponto de vista e seu conhecimento serão diferentes e até poderá se comparar com o mais erudito da Índia. Isso sem exagerar, porque temos uma quantidade de informações traduzidas, livros de Srila Sridhar Maharaj, de Srila Prabhupada, dos Goswamis e seus comentários, aspectos científicos e tantas coisas assim... Livros científicos, cosmologia védica, melhor dizendo, de todo tipo de temas temos pelo menos uma introdução.
Agora, o mais importante nesta conexão é que praticamente estamos oferecendo às pessoas algo muito lindo: um corpo de professores, estudantes, monges e fazendas para retiros espirituais. Por exemplo, se você for à Índia e quiser aprender tabla, então irá a um tabla-guru, ele irá te exigir uma disciplina, e não é que sairá correndo quando o tabla-guru te disser tudo o que tem que fazer para aprender tabla. Claro que, até que ponto isso é importante? Na verdade, nem tanto... Importante é nunca se esquecer de Krishna, certo?
Srila Prabhupada disse: “Há dois princípios que são essenciais na consciência de Krishna: a primeira é sempre se lembrar de Krishna, e a segunda é nunca se esquecer dEle.” Isso é o que faz de alguém vaishnava, sempre pensar em Krishna, esse é o requisito. Nossos cursos sempre levarão um caminho de ida e volta, como uma flor que se expande e sempre chega ao centro. Por isso, se nós fizermos ensinamentos de yoga esquecendo de Krishna, nos tornamos ignorantes, se fizermos vastu-sastra e as pessoas não pensarem em Krishna, perdemos nosso tempo, qualquer coisa que façamos que nos esqueçamos de Krishna, então nossa Academia Vaishnava seria de Maya, não é mesmo?
Existe a Academia de Maya que é este mundo inteiro e a Academia Vaishnava que é dirigir e apontar para Deus, essa é a essência. Então, o que devemos fazer para organizar e fortalecer a Academia Vaishnava? Como promover algo? Como fazer entre as pessoas crescer um reconhecimento do valor que elas terão ao obter este conhecimento? Porque se a pessoa não se interessar, para quê estudaria?
E agora falemos da Universidade da Sabedoria Ancestral, o apreciar da manifestação da sabedoria védica em todas as culturas e recuperar os valores dos povos. Sua arte, sua música, seu idioma, seu sentir e suas metas. Quando se interar que a missão da vida deles é ser guardiões da Mãe Terra, ficará surpreso. A cultura deles é o próprio significado da palavra “cultura”: render culto: adorar. Eles adoram à Mãe Terra, aos rios, às montanhas, aos animais. Elemento importante na cultura dos vaishnavas. Então, a UDSA quer promover toda essa sabedoria dos povos. Há muito a se aprender e há muita a se ensinar.
Quem está no processo de entregar algo fidedigno entra no processo de receber mais por parte do superior. O conhecimento é limitado. Apenas estudar o Srimad Bhagavatam de uma forma acadêmica te levaria muitos anos de uma forma intensa. Graças a Srila Prabhupada que fez a maratona de traduzir tudo isso do sânscrito ao inglês, verso por verso, dando muito significado a cada verso. Um mega trabalho colossal. E agora ter tudo isso em um CD graças à tecnologia também dada por Deus. Por isso temos um projeto da Universidade virtual já pronto para iniciar as atividades. Necessitamos da ajuda de todos.
Com estas palavras me despeço do chat de hoje. Sempre podem me enviar perguntas pelo meu secretário, ou também ao meu e-mail, mas como nem sempre tenho internet, então nem sempre posso atender rápido e posso demorar até duas semanas para responder.
Logo vamos à aventura na Coreia e não sei o porquê Krishna me leva até lá. Contarei quando voltar.
Srila Prabhupada ki jay.


Seu sempre bem-querente,

Swami B. A. Paramadvaiti.