domingo, 8 de dezembro de 2013

Maratona de Sankirtan



Maratona de Sankirtan




“Sankirtan é uma saída à loucura, é uma celebração de alegria, é a perfeição da intercomunicação humana. Não há nada mais suave e profundo do que despertar a uma alma irmã de sua vida mundana sem esperança, ainda assim, são poucos os casos onde se nota um êxito imediato. Cada um de nós é um êxito disto, e se você foi, por que outro não pode ser?”




            Meus queridos devotos, esta é a minha última mensagem da Índia. Todo o meu afeto para vocês.
            Depois de ter visto um documentário sobre vacinas, só posso dizer a vocês, especialmente aos pais de família, que evitem, evitem, evitem todas as vacinas para os seus filhos e para vocês mesmos. Não vou perder tempo agora para dar argumentos sobre isso, mas há um documentário chamado “Vacinação, a verdade oculta” que tem legendas em espanhol, onde se encontra todo argumento que uma pessoa pode ter para nunca mais por em perigo às crianças com a especulação gananciosa de pessoas irresponsáveis.
            A meu ver, nenhuma vacina é necessária, melhor, todas são perigosas. Depois de ver este documentário, me considero pessoalmente uma vítima da vacina, pois sofri muito de asma na minha infância e essa é uma das doenças que surge das vacinas. Além disso, muitas doenças, como o autismo, a epilepsia, as alergias, a hiperatividade nas crianças, etc., tudo isso está vinculado às vacinas. A máfia é de tal tamanho que é uma vergonha gigante que ele, assim chamado ser humano, está criando. Quando vemos a quantidade de mentira que dão às pessoas para tirarem seu dinheiro e colocá-las em risco de morte, é impressionante. Pensem e se informem bem, depois de ver este documentário, até me dá vontade de processar as pessoas por trás das vacinas que me deram na infância. É impressionante. Não tenham dúvidas do menor, pois esta mensagem é diretamente do meu coração e é totalmente desinteressada. Ou melhor, não é desinteressada, pois eu estou completamente preocupado com a sua saúde e a dos seus filhos, mas desinteressado de todo o negócio das vacinas. Esse era um parêtese antes de dar minha mensagem de hoje sobre a maratona de dezembro.
            Hoje recebi um vídeo sobre a maratona de Sankirtan que me deu muita alegria em ver. Sankirtan é uma saída à loucura, é uma celebração de alegria, é a perfeição da intercomunicação humana. Não há nada mais suave e profundo do que despertar a uma alma irmã de sua vida mundana sem esperança, ainda assim, são poucos os casos onde se nota um êxito imediato. Cada um de nós é um êxito disto, e se você foi, por que outro não pode ser?
            Impressiona-me muito a necessidade da Consciência de Krishna para este mundo, mesmo que haja muita gente que não concorde, como os devotos aqui hoje à noite que não me deram a chance de dar uma aula porque foram passear.
            Hoje alguns dos devotos saíram para fazer sankirtan de teatro na rua. Este é um teatro que se pode realizar em qualquer lugar e combiná-lo ou inseri-lo com o sankirtan. É um despertar da consciência ecológica por parte do Pacto Mundial Consciente com uns excelentes desenhos feitos por Vishvarupa, que também os faz em forma ampliada nas ruas de Vrindavan. O sistema é muito simples: uma pessoa que está vestida com uma roupa cheia, cheia de lixo, representa a “Muci”, ou “a sujinha”, este personagem de Muci vai pela rua e pocura amigos, melhor dizendo, busca pessoas sujas que estão deixando seus produtos caírem na rua. A elas, as felicita e abraça.
            Simbolicamente, Muci joga lixo na cabeça das pessoas e ao chão, e se alguém tentar recolher o lixo e por na lixeira adequada (“Suci”) que está caminhando junto ao grupo em forma de uma sacola gigante com uma bela pessoa dentro, cada vez que alguém tentar fazer isso, Muci protesta e diz que o lixo é bom para a rua. Em um momento aparece a vaca com um lindo figurino que temos e, a ela, Muci dá muito plástico para comer. A vaca adoece e cai no chão, então aparece um membro do teatro vestido de “Doutor” e ele tira o plástico da boca da vaca e grita ao povo que está em volta olhando: “O plástico mata as vacas.” Na Índia, o ato de matar vacas se chama “go-hatya” e ainda é visto como um dos piores crimes. O médico tira o plástico da vaca e canta “Govinda, Govinda, Govinda, desperte, por favor”, e a vaca se levanta com o aplauso das pessoas.
            O mais efetivo do teatro é que é encenado em frente às lojas que se encarregam de sujar e gerar lixo, pois ali Muci encontra seus aliados e os felicita. Yamuna ou o rio sagrado está representado por uma bela mulher com um vestido que também tem plástico pregado no véu. Yamuna protesta e diz a todo mundo que deve colocar o plástico na sacola de lixo e mostra sua situação de rio contaminado. No final, os atores apresentam o chaddar de Vrindavan com todas as mensagens conscientes e este se vende se alguém quiser colocá-lo em sua casa. Também se apresentam os cartazes que principalmente são pregados na parede do comércio infrator para que se lembrem muito bem do teatro e do seu impacto.
            É uma obra muito curta que pode ser repetida todo o tempo. Para a Europa inclusive se pode ensinar a separação do lixo orgânico e inorgânico. Agora, vocês vêm que esta é uma mensagem um pouco rudimentar, mas aqui na Índia, executado por atores ocidentais, cria um tremendo impacto e vai em conjunto com nossa campanha de proteger o Yamuna. É um pouco do sankirtan de Vrindavan nestes dias. Também levamos a obra de teatro a uma escola de Delhi e foi bem recebido e relatado em muitos jornais da cidade. Amanhã vamos apresentar esta mesma obra a um dos grandes defensores de Vrindavan, K. P. S. Gill e Chandi Heffner, a médica dos animais.
            Com estas palavras me despeço por hoje. Envio todo meu afeto de Vrinda Kuñja e todo o entusiasmo para terem lindos dias de maratona de sankirtan. Estou muito feliz que vou me encontrar muito em breve com muitos de vocês.
            Um abraço de coração.
            Jay Srila Prabhupada!

            Seu sempre bem-querente,
            Swami B. A. Paramadvaiti.

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